Uma das preocupações de quase todo negócio é conseguir realizar uma redução de custos de maneira efetiva. O motivo é bem simples: quanto menos se gasta, maior é margem de lucro e também mais adequado pode ser o preço do produto final.
Como consequência, o negócio consegue chamar mais a atenção de quem busca qualidade e preço certo.
Porém, a verdade é que reduzir os custos em um negócio é uma tarefa que exige uma sintonia fina.
Errar nesse momento não apenas derruba os gastos da empresa, mas também pode derrubar a atratividade e as vendas. Pensando nisso é que a gestão estratégica pode agir de modo que o negócio saia ganhando de todo esse processo.
Por isso, veja a seguir como a gestão contribui nesse processo e entenda mais sobre esse assunto.
Consideração dos custos nas metas
Uma gestão estratégica sempre é focada, inicialmente, em definir e estabelecer metas. É por meio delas que são definidas as estratégias e, posteriormente, acompanhados os resultados de cada ação realizada.
Do ponto de vista dos custos, a gestão estratégica pode ajudar a reduzi-los ao incluí-los nas metas do negócio.
O empreendimento deixa de pensar apenas em vender mais ou reter mais clientes e passa a considerar que também é importante reduzir os custos a partir da mudança de diversos parâmetros.
Com essa gestão é possível, por exemplo, definir metas de redução de desperdício ou então de economia em custos fixos que não agreguem valor diretamente ao produto. A partir daí, é mais simples obter os resultados esperados.
Aumento do engajamento da equipe
Quando a gestão estratégica faz com que a redução de custos seja uma meta do negócio, fica mais fácil garantir que a equipe fique devidamente engajada em obter esses resultados.
Quanto maior é a motivação e engajamento, portanto, mais fácil é atingir os resultados desejados.
A gestão estratégica age, em primeiro lugar, ao garantir a delegação de responsabilidades sobre a redução dos custos e também sobre a comunicação de objetivos.
Com cada um entendendo a importância do seu papel, é mais fácil chegar aos patamares de custos menores.
Outro ponto a ser considerado é que a gestão estratégica também age para garantir que os colaboradores se mantenham motivados. Mais do que uma imposição, há uma visão de futuro sobre os impactos positivos dessa redução.
Além de tudo, o engajamento melhora o nível de controle em diferentes esferas de modo a garantir que tudo esteja sendo feito como o esperado.
Priorização do atendimento ao cliente
Adquirir um novo cliente pode ser de 5 a 7 vezes mais caro do que reter um cliente atual. Assim, ao garantir um bom atendimento, inclusive no pós-vendas, é possível maximizar a satisfação de quem consome no seu negócio, o que reduz os custos para gerar novas vendas e fortalecer a marca.
Na aquisição de clientes, inclusive, o atendimento faz a diferença. Isso porque depois de ter uma experiência negativa, o cliente precisa ter 12 experiências positivas para mudar de opinião sobre a marca — e tudo isso custa dinheiro.
Dessa forma, a gestão estratégica age de forma a focar esforços no atendimento, realizando investimentos que em médio e longo prazo significarão diminuição no custo de aquisição de clientes, melhor previsibilidade de receitas e mais faturamento devido às compras recorrentes.
Tudo isso diminui os custos, como o esperado.
Integração com a tecnologia
A automação de processos hoje é uma realidade mais forte do que nunca. Estando na era digital, é praticamente impossível encontrar um negócio que consiga resultados excepcionais sem que a tecnologia esteja envolvida.
Dessa forma, a gestão estratégica também volta seus esforços para a seleção e implantação de soluções que automatizem processos por meio da integração com a tecnologia.
A partir disso, é possível não apenas diminuir a interferência humana, mas também aumentar a produtividade e melhorar a qualidade em geral.
Ao diminuir erros, diminui-se a necessidade de retrabalho e de gastos para a produção ou processo, o que garante que o mesmo produto final tenha um custo menor.
Uso da cadeia de valor como apoio
Um dos grandes pilares da gestão estratégica nesse sentido diz respeito ao uso da cadeia de valor como apoio. De maneira simplificada, a cadeia de apoio corresponde a todas as atividades que uma empresa desempenha e quais são os custos sobre elas.
Ao usar essa ferramenta como apoio o negócio consegue identificar melhor quais são as suas ações estratégicas e também quais são aquelas que mais consomem recursos.
A partir disso, é possível empreender uma redução de custos sem que haja uma redução da qualidade.
Se uma ação é altamente estratégica para o negócio, por exemplo, pode não fazer tanto sentido empreender uma redução de custos muito drástica. Isso poderia levar a uma perda de qualidade e agir como um revés para o negócio.
Por outro lado, uma ação pouco estratégica, mas muito onerosa é uma espécie de gargalo financeiro, exigindo a otimização dos custos o quanto antes.
Assim age a gestão estratégica: fazendo análises quantitativas e qualitativas sobre essa cadeia de valor de modo a encontrar oportunidades de economia.
Ganho de visibilidade sobre os custos
Não menos importante, a redução de custos por meio da gestão estratégica acontece inclusive e especialmente devido ao ganho de visibilidade sobre os custos.
Ao realizar essas ações de maneira adequada é possível entender melhor a matriz de gastos: o que está sendo gasto, onde e por quê.
Esse tipo de abordagem favorece um acompanhamento completo e contínuo, o que garante que a empresa não perca o controle do que está sendo gasto.
Como o mercado é muito dinâmico, é exatamente essa visibilidade que pode permitir que o negócio ganhe competitividade e se destaque dos demais.
Inclusive, essa visibilidade se relaciona diretamente ao fato de que ao gastar menos o negócio pode realizar um processo de precificação mais adequado e mais atraente para o consumidor.
Uma gestão estratégica pode ajudar um negócio na busca pela redução de custos ao garantir que haja uma visão mais completa sobre todos os processos.
A partir da definição de metas e também pela integração da equipe e da tecnologia, por exemplo, o negócio gasta menos e se destaca mais no mercado.