Os negócios online mudam e evoluem a cada dia, ao mesmo tempo em que também se alteram o comportamento dos e-consumidores. Afinal, esse público, que já está acostumado a comprar pela internet, busca cada vez mais facilidade e otimização dos processos.
Atualmente, o Brasil conta com mais de 51 milhões de consumidores online, segundo dados divulgados pela revista Exame. Entre os e-consumidores, as prioridades são comprar de uma maneira mais prática e ter acesso a promoções exclusivas, que muitas vezes as lojas físicas não têm.
Isso é bastante comum, principalmente nos grandes e-commerces, que também costumam utilizar os e-mails marketing para a promoção de ofertas.
Com o fácil acesso à informação e crescente tendência de compras online, os blogs, sites e páginas nas mídias sociais se convertem em vitrines para os produtos.
Da mesma forma, os conteúdos informativos e relevantes com temas relacionados completam a estratégia de marketing de conteúdo.
Aos empreendedores de negócios digitais e e-commerces, é imprescindível compreender o que o consumidor pensa e o que ele procura. É importante que os gestores de negócios online entendam quem são os e-consumidores de uma maneira geral, mas também conheçam o seu público alvo.
Outros cinco aspectos podem ajudar a agradar os clientes, além da facilidade para acessar pelo celular, que tornam o e-commerce um negócio ainda mais vantajoso.
Além disso, com o foco das estratégias de marketing digital na experiência do consumidor, é possível alcançar mais engajamento, com o público reagindo de forma favorável aos conteúdos e campanhas da marca.
Quem são os e-consumidores?
Os e-consumidores possuem livre acesso à informação, o que os torna mais exigentes e criteriosos com relação aos conteúdos e produtos.
Na América Latina, o e-commerce está iniciando uma expansão de mercado, ficando atrás em vendas dos EUA, Reino Unido e Coreia do Sul. Ainda impedem o avanço da conectividade digital dos consumidores a distribuição de renda desigual e os custos elevados com telefonia móvel.
Os dados foram apresentados no Fórum E-commerce Brasil, por Michelle Evans, representante da Global Head of Digital Consumer Research da Euromonitor.
Ainda de acordo com o mesmo estudo, 57% desse público tem idade entre 24 e 34 anos, e renda média de 42 mil dólares por ano.
A pesquisa evidenciou a importância dos smartphones, já que 88% dos usuários disseram que utilizam o dispositivo para pesquisar diariamente e 35% admitiram adquirir produtos online pelos celulares.
Outro ponto importante é o fato de que na América Latina a maioria dos consumidores online optam por comprar pela internet para economizar tempo e dinheiro. Geralmente, os smartphones são utilizados para pesquisas comparativas e de preços antes das compras.
Entretanto, a maioria dos clientes costuma finalizar as compras pelo desktop, devido à baixa confiabilidade que têm nos dispositivos móveis.
Por fim, visto que a maioria dos e-consumidores utilizam aplicativos para comunicação por mensagem ou redes sociais, a ideia é que os empreendedores aproveitem esses canais para atingir ao seu público alvo.
O que querem os e-consumidores?
Mais do que simples clientes, os e-consumidores têm uma tendência a almejar aproximação com a marca. Portanto, para deixar o cliente satisfeito, uma loja virtual deve contar com os seguintes elementos:
- Produção de conteúdos relevantes;
- Promoções exclusivas e preços competitivos;
- Transparência em todas as etapas da venda;
- Facilidade para o pagamento;
- Comunicação e atendimento instantâneo.
1. Produção de conteúdos relevantes
O marketing de conteúdo é um conjunto de estratégias em resposta a uma tendência dos e-consumidores de buscar informações sobre o assunto antes de adquirir um produto. Para isso, os empreendimentos podem investir em sites, blogs ou redes sociais.
O objetivo é educar a audiência com textos, imagens ou vídeos informativos, relevantes e de qualidade.
Uma gráfica pode divulgar o serviço de impressão de fotos, por exemplo, por meio de postagens relacionadas ao assunto, dando ideias para utilizar as imagens, dar de presente ou guardar, de maneira que não estraguem com o tempo.
Desta forma, a empresa se aproxima do público alvo, ao mesmo tempo em que demonstra ter autoridade sobre o seu segmento de atuação.
2. Promoções exclusivas e preços competitivos
Ao entrar em uma loja online, muitos consumidores têm o senso comum de que pelo fato de o empreendimento não ter gastos com uma loja física, pode oferecer produtos, como um relógio de parede, por exemplo, com um preço diferenciado.
O ideal é que os empreendedores utilizem isso a seu favor, com ofertas, promoções e saldos frequentes, mantendo os preços competitivos. Assim, as compras por impulso são incentivadas, já que os clientes encaram os descontos como grandes vantagens.
Uma ideia é que o empreendimento tenha um calendário prevendo as ações promocionais, de acordo com a época do ano, tendências de compra e estoque.
3. Transparência em todas as etapas da venda
Ao vender online produtos e serviços, como buffet para festa, por exemplo, é preciso ter em mente que há uma infinidade de e-commerces na internet. Além do preço atrativo, o e-consumidor dará preferência para aquele em que ele sentir maior confiança.
Por isso é muito importante que todo o processo de compra seja transparente, oferecendo o máximo de informações aos consumidores e estabelecendo uma relação de confiança e honestidade.
Isso é fundamental, principalmente diante de problemas, como o atraso de fornecedores para um bolo de pote de chocolate, por exemplo.
Diante de um caso como esse, é importante conversar com o cliente e oferecer maneiras de resolver a situação da melhor forma possível.
4. Facilidade para o pagamento
É bastante frustrante para um e-consumidor colocar os produtos no carrinho e não conseguir concluir a compra virtual porque o sistema só aceita uma bandeira de cartão de crédito.
O ideal é que os e-commerces ofereçam diversos meios para facilitar o pagamento e a conclusão da compra, melhorando o relacionamento com os clientes.
Uma empresa especializada na venda de cortina para quarto, por exemplo, pode oferecer como opções de pagamento: cartão de crédito de diferentes bandeiras, boleto bancário, depósito ou, até mesmo, o débito diretamente na conta corrente ou poupança.
5. Comunicação e atendimento instantâneo
As compras pela internet libertaram o e-consumidor dos horários comerciais, possibilitando pesquisas ou compras relacionadas a produtos de diversas naturezas e para públicos distintos, como os rótulos de alimentos saudáveis, por exemplo.
Esses podem ser adquiridos em uma loja e-commerce a qualquer hora e de qualquer lugar, respeitando a vontade do e-consumidor de ter acesso ao melhor serviço quando desejar.
É bastante comum que os clientes tenham dúvidas com relação aos produtos e, caso elas não sejam sanadas em forma de conteúdos, eles provavelmente entrarão em contato querendo saber sobre a qualidade do material, tamanho, entre outros aspectos.
Nesses casos, o empreendedor precisa ter em mente que quanto mais rápido ele for para resolver o problema ou questão, maiores são as chances de o e-consumidor de fato concluir a compra.
Não adianta ter o melhor preço, um produto de qualidade e um péssimo atendimento. Por isso, é fundamental investir em uma estratégia de marketing completa, e ferramentas como os Chatbots podem auxiliar a melhorar o relacionamento aos clientes.
De uma maneira simplificada, os Chatbots são softwares pré-programados que simulam uma conversa com os usuários de uma plataforma.
Geralmente eles se colocam à disposição em caso de dúvidas, e respondem com textos prontos caso haja interação, perguntando sobre direção hidráulica dura, por exemplo.
A inteligência artificial permite que as respostas sejam guiadas pelas palavras-chave do texto, adequadas às perguntas dos usuários.
O celular como preferência
Apesar de alguns consumidores ainda terem alguma desconfiança sobre os processos de compra pelo celular, considerando os computadores mais confiáveis para as transações, o crescimento das compras pelos smartphones é uma realidade.
Os e-consumidores estão cada vez mais conectados nas redes sociais e aplicativos, o que impulsiona o uso dos celulares e torna as compras pelo celular uma tendência.
Um empreendedor pode pesquisar sobre um aparelho dispensador de senha bico de pato, por exemplo, direto pelo celular quando notar a necessidade do equipamento. Ao encontrar um site com boa resposta pelo celular, aumentam as chances de ele ter uma boa primeira experiência com a marca, e isso pode contribuir para que ele se torne um cliente no futuro.
De olho nessas mudanças do mercado, é fundamental que as empresas apostem na criação de sites responsivos, que se adaptem bem aos dispositivos móveis, assim como se adaptam aos desktops.
De uma maneira geral, pode-se dizer que a contratação de uma equipe profissional capacitada e qualificada em marketing pode ajudar bastante os empreendedores a estabelecer um plano de marketing.
Desta forma, os profissionais podem analisar as principais necessidades e estratégias para alavancar as vendas do e-commerce.
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