Marketplace ou e-commerce: qual a melhor opção para o seu negócio?


Com a popularização dos e-books gratuitos e dos blogs de marketing digital, especialmente os que giram em torno do comércio eletrônico, muitos conceitos da área também acabaram se popularizando.

Alguns, porém, acabam se confundindo, pois nem sempre são transmitidos ou tratados com os devidos cuidados conceituais. É o caso do termo e-commerce, onde, atualmente, há muita confusão em torno dele.

Em termos vagos, toda atividade de venda realizada pela internet pode ser considerada um tipo de e-commerce, seja através de portais e marketplaces, seja através da loja virtual de uma empresa ou marca.

Mas não é só isso, há um sentido mais específico e que é bastante importante. Entenderemos melhor mais adiante:

Aprofundando: marketplace vs. e-commerce

O termo e-commerce pode referir-se à loja virtual de um determinado negócio. É neste sentido que se torna importante contrapor o e-commerce (site individual de vendas) ao marketplace.

O marketplace, por sua vez, nada mais é que um site coletivo de vendas. Ele está para um site individual mais ou menos como uma loja física está para um shopping center ou galeria.

Assim, se torna mais clara a pergunta: o que faz mais sentido para o meu negócio? Isto é, entrar em um site coletivo, dividindo a plataforma com outras marcas, ou hospedar um site institucional e abrir um e-commerce dentro dele?

Neste post, trataremos mais detidamente deste tópico, que é fundamental tanto para pequenos negócios quanto para grandes corporações. E que, sempre que bem aplicado, pode trazer resultados positivos para qualquer segmento de produtos e serviços.

Especialmente quando lida com a parte de festas e eventos, peças de automóveis, roupas, eletrodomésticos e com o mundo fitness, que vai desde o comércio de produtos como o whey isolado feminino, até o setor de academias de musculação e de dança.

Adiante veremos exemplos práticos em cada uma dessas áreas.

A capacidade de tráfego do marketplace

Quando se fala em vendas virtuais, a palavra-chave é tráfego! Mas, qual a diferença entre os vários modelos de negócio existentes? Em outras palavras, qual a diferença entre uma grande marca que tem uma loja virtual e que vende milhões por mês, e uma marca que anuncia seus produtos em plataformas coletivas?

Muitas vezes, é a diferença de tamanho entre uma oficina de bairro que vende e realiza a troca de óleo de câmbio automático e uma fábrica ou distribuidora que vende o mesmo produto no atacado. Uma pode ter seu site próprio, a outra sabe que não venderia tanto se tivesse um domínio próprio.

A diferença é o tráfego! Naturalmente, se sua marca não é conhecida e ainda não tem maturidade em termos de publicidade, o melhor modo de ela iniciar as vendas é com o marketplace.

Há várias plataformas que prestam esse serviço. Algumas se consagraram como sendo multimarcas e multiprodutos. Outras, por fazerem a ponte entre o Brasil e produtos da China, tem um mercado gigantesco.

Outras ainda acabam ficando conhecidas em seus nichos específicos, como as plataformas industriais, que focam em soluções para maquinários e afins, ou as de festas e eventos, que sugerem ao comprador várias opções de festa de batizado decoração, facilitando sua pesquisa.

Mais recentemente, têm se popularizado as de serviços e facilities, que podem atender tanto pessoas físicas quanto comércios e escritórios. Também existem as de alimentação, e muitas outras.

Todas elas investem fortemente em marketing, de modo que já têm um tráfego “garantido”, por assim dizer. É como se elas tivessem a clientela delas e ao figurar ali você será visto por muito mais gente.

Sites mistos: grandes players e lojistas menores

Dito isso, pode parecer que tudo se concentra nos marketplaces e que só faz sentido trabalhar com eles. Mas não é bem assim.

A interseção entre os dois formatos de trabalho é maior do que se imagina em um primeiro momento. Tanto é assim que os próprios sites de grandes marcas passaram a disponibilizar espaço para lojistas menores.

É como se a empresa que lidera o mercado de compressores abrisse espaço em seu próprio site de vendas para outras fábricas que vendem peças para compressor de ar comprimido.

Geralmente, esse formato é praticado por grandes empresas que comercializam produtos de forte apelo ao público, tais como as de:

  • Eletrônicos;
  • Eletrodomésticos;
  • Calçados;
  • Roupas em geral;
  • Perfumes, etc.

Nesse sentido, essas lojas virtuais se tornaram, elas próprias, um marketplace. Por outro lado, o que elas fazem é agregar um pouco do trabalho de lojistas menores em suas plataformas.

Há vantagens para os dois lados. A dona do site acaba conquistando mais tráfego para si mesma, tendo um portfólio maior e oferecendo mais opções para o seu público fiel, inclusive com opções de valores mais em conta.

Para o lojista que figura em um desses sites, que não é exatamente um site de anúncios (já que não se abre totalmente para o mercado), nem um marketplace (pois tem critérios distintos para aceitar seus afiliados ), é igualmente vantajoso, pois amplia seus resultados mais rapidamente.

Se uma empresa decidiu focar seus esforços em um produto muito nichado, como uma contadora e classificadora de moedas, ela pode obter melhores resultados figurando, por exemplo, em um site líder de mercado na área de informática e eletrônicos para administração e contabilidade.

Como alavancar-se por meio do marketplace?

Um dos pontos mais interessantes dessa realidade do mundo digital, que é a do tráfego gerado por grandes players ou por marketplaces propriamente ditos, é como eles podem ser temporários na vida da pequena empresa ou do negócio que está em estágio embrionário.

É isso mesmo, há uma série de vantagens para a empresa que está engatinhando e que não necessariamente prendem o lojista à plataforma.

As principais são:

  • Maior visibilidade do seu portfólio;
  • Aumento da possibilidade de novos negócios;
  • Desfrutar da confiabilidade dos portais;
  • Todo investimento de marketing da plataforma;
  • Maior segurança, opções de pagamento e frete;
  • Acesso a tecnologias de última geração, etc.

Assim, figurar em uma dessas plataformas é perfeito para quem está começando no mundo dos negócios. Ou mesmo para quem já tenha experiência com lojas físicas, mas não entende de internet.

Além do mais, esta é a maneira mais segurança de garantir duas coisas fundamentais para todo negócio: sustentabilidade, que é a capacidade de fazer o negócio manter uma curva estável de crescimento.

E a segunda delas é não correr grandes riscos. Afinal, como o tráfego e as tecnologias são garantidas pela plataforma, da parte deles é certeza que o cenário continuará igual, então dependerá apenas de você!

Fortalecendo-se por meio da loja própria

Por outro lado, uma vez explorados os principais pontos de um empreendedor desfrutar do tráfego e das tecnologias de um marketplace, é preciso lembrar que empreender é ousar!

Sim, como dito no título e tópico anterior, o marketplace pode ser apenas um trampolim para você fortalecer seu negócio, sua empresa e, naturalmente, sua marca, até o ponto de poder contar com seu próprio site de vendas.

Isso é perfeitamente possível e, para o empreendedor mais ousado, é o mais aconselhável. O que você precisará manter no seu radar é justamente o modo de desenvolver aquilo de que você desfruta no marketplace: o tráfego e a tecnologia deles.

Toda parte de formas de pagamento e de entrega podem demandar tecnologias e conhecimentos de programação, é verdade. No entanto, além de poder instruir-se nessa área, é possível terceirizar todo o serviço.

Assim, o desenvolvedor do seu site ficará responsável pela implantação desses aspectos técnicos. Até porque, toda parte de pagamento e despacho deverá ser terceirizada, o que facilita todo o processo.

Terceirização de serviços e geração de tráfego

Hoje, um dos segmentos mais buscados na internet é o de peças de automóveis. Então, se você quer vender uma central multimídia android auto no seu próprio site as opções de cartão de crédito/débito ficarão, naturalmente, a cargo das grandes administradoras.

Depois de conquistar a confiança do seu público, você pode abrir as opções de boleto, por exemplo, através de campanhas que dão descontos ou geram vantagens no envio.

A parte de entrega será realizada por uma transportadora. A maioria delas lida com fretes comuns, mas já existem várias que transportam produtos que demandam cuidados especiais, como no caso do despacho de um câmbio easytronic meriva.

Quanto ao tráfego, as principais soluções giram em torno dos grandes motores de busca. É verdade que os marketplaces investem pesado em divulgação, mas também é verdade que o Google, o Bing e o Yahoo já estão entre as maiores vitrines do mundo.

Sabendo disso, eles não só dispõem de serviços de anúncio, que dão destaque aos seus produtos quando o cliente buscar por eles, como dão parâmetros à todo o universo de buscas.

Assim, antes de anunciar um tacógrafo eletrônico, por exemplo, você pode fazer um levantamento de quantas pesquisas costumam ser feitas em busca dessa palavra-chave, em quais regiões da sua cidade, em qual horário do dia, e daí por diante.

Esses dados darão um poder incrível para você montar seu portfólio e fazer sua loja virtual própria aparecer nas primeiras páginas de busca como uma opção de destaque para o cliente que está no momento de compra.

 

 

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