Às vezes, muitos comerciantes ficam com dúvidas sobre quais atitudes eles devem tomar para que as suas vendas possam crescer de uma maneira global. E é dentro dessa situação que o e-commerce se insere.
Contudo, ainda há bastante receio dentre as pessoas ao ingressarem nesse novo mundo. Sensação de que o comércio eletrônico é inseguro e a falta de conhecimento a respeito dessa oportunidade de negócios são os principais fatores que afastam empreendedores do e-commerce.
É por essa razão que o texto a seguir irá abordar o conceito do e-commerce, buscando elucidar questões sobre o seu funcionamento, bem como explicitar as suas vantagens dentro da modernidade dos dias atuais.
O que é um e-commerce, afinal?
O e-commerce, também chamado de ecommerce, pode ser traduzido para a expressão “comércio eletrônico” ou “comércio da internet”. Assim, ele se refere à ação de comprar ou vender produtos ou serviços por meio da internet, além da transferência de dinheiro ou de informações para a execução dessas transações.
O e-commerce é o termo normalmente utilizado para se falar a respeito da venda de produtos físicos online, mas também pode descrever qualquer tipo de transação comercial que é facilitada por meio da internet.
Quais são os benefícios de se investir em um e-commerce
O e-commerce não estaria sendo um grande sucesso no mundo todo caso ele não fornecesse vantagens interessantes tanto para os comerciantes quanto para os clientes. É válido frisar que um e-commerce pode ser aberto por qualquer pessoa dentro de qualquer segmento do mercado, desde lojas de eletrodoméstico até empresas de construção que vendem piso bloquete intertravado, por exemplo. Assim, o texto irá abordar a respeito dos seguintes benefícios:
1) O e-commerce está em grande ascensão
Já é um fato que o e-commerce está, cada vez mais, fazendo parte da vida das pessoas. Tanto isso é verdade que, no Brasil, o faturamento do setor alcançou a marca de 48 bilhões de reais no ano de 2017, segundo a pesquisa “Webshoppers 2018”.
Contudo, antes que os leitores pensem que o crescimento pode ter freado por aí, os dados mostram o oposto: em 2018, o e-commerce cresceu 12% em relação à 2017, conforme mostra o estudo “E-commerce Radar 2018”.
Entretanto, não se deve pensar que este é o fim dos comércios físicos. Segundo a Entrepreneur, um número muito grande de pessoas ainda irá comprar produtos dentro de lojas físicas. Além disso, esse mercado ainda é muito grande em comparação aos comércios virtuais.
2) A expansão pode ser global
Boa parte dos empreendimentos que estão começando ficam bastantes restritos a sua localização, exigindo que haja um bom planejamento a respeito do produto ou do serviço que serão oferecidos. Mas, apesar de uma loja muitas vezes estar fixa a uma região, através do e-commerce ela pode expandir os seus limites para outras áreas.
Isso acontece, pois, a internet, como o seu nome já sugere, cria uma rede de conexão global. Essa característica também se aplica a comércios que nela surgem, já que eles podem ser encontrados por qualquer pessoa em qualquer lugar.
Produtos do outro lado do mundo podem ser vendidos fazendo uso da infraestrutura de logística adequada (caso o produto seja, de fato, um item físico).
No caso de produtos digitais vendidos em um e-commerce, tais como jogos, músicas, e-books ou cursos, é possível estender ainda mais os limites geográficos das vendas, permitindo que um determinado e-commerce venda para além do que uma loja de kit led para piscina, por exemplo, consegue vender.
3) Os custos são menores
Adicionar um componente online a um comércio que já existe não representa, necessariamente, um investimento de alto risco. Na verdade, na maioria dos casos, é muito mais vantajoso e seguro abrir uma modalidade virtual de um certo comércio do que ampliar uma rede de negócios para outros espaços.
Isso decorre de uma série de fatores principais:
- É possível lucrar com publicidade;
- A economia vem da contratação de funcionários e de aluguel;
- O e-commerce é mais direcionável;
- Pode-se personalizar um espaço;
- Aumento do tráfego online de um site;
- O investimento pode ser baixo e rentável;
- O consumidor tem uma experiência mais agradável;
- Ocorrem ganhos passivos.
A expressão “ganhos passivos” pode-se referir aos lucros que uma certa empresa consegue obter mesmo quando está com suas portas fechadas. No caso de um e-commerce, as vendas podem ocorrer sem funcionários, independentemente da localização e do horário. Isso porque o e-commerce é um site, uma plataforma capaz de ficar ativa durante 24 horas, 7 dias na semana.
Dessa maneira, os lucros se expandem ainda mais, já que os consumidores não precisam ficar restritos aos horários de funcionamento de uma loja. Isso é algo muito importante para pessoas que desejam comprar um rompedor de concreto, por exemplo, mas que não possuem tempo para se locomover até uma loja física dessa especialidade.
4) Praticidade
Outro detalhe do e-commerce é que ele não exige todos os gastos que a abertura de uma loja física costuma ter. Isso quer dizer que é possível evitar a contratação de funcionários em um balcão para a realização da venda: ela acontece de maneira totalmente virtual.
Até mesmo o atendimento pode ser automatizado, como é o caso de chatbots. Ou seja, robôs programados para conversar e tirar eventuais dúvidas que os clientes de um comércio podem ter.
Além disso, esses “funcionários” virtuais podem trabalhar durante o tempo que for necessário. Com isso, uma empresa que realiza o serviço de aplicação de bona, por exemplo, pode fazer uso de um robô que explica aos visitantes de um site como é realizado o trabalho, os materiais utilizados, quais são as formas de pagamento, entre outras ações.
Já na parte da estrutura, os custos que podem vir a aparecer se referem ao desenvolvimento e à manutenção de um site, além das taxas que as plataformas de vendas online podem cobrar de cada compra.
Entretanto, todos esses valores não chegam perto do preço que muitos lojistas pagam no aluguel de um espaço, principalmente em localizações privilegiadas. Muitas vezes, uma loja física de armários planejados para quarto situada em um shopping, por exemplo, acaba gastando milhares de reais no aluguel de um espaço tão cobiçado.
5) Utilização de ferramentas
Um e-commerce pode garantir um desenvolvimento enorme fazendo uso das diversas ferramentas que a internet é capaz de proporcionar. Estratégias de marketing digital e modelos de vendas podem ser utilizadas para o aumento do alcance das ações de um e-commerce.
Tudo isso pode ser feito por meio dos inúmeros algoritmos existentes dentro da internet, os quais conseguem fornecer informações específicas para um público selecionado de usuários. Dessa maneira, existem mais chances de um entusiasta em decoração de espaços receber informações sobre uma loja que fabrica puxador de madeira, por exemplo, do que uma outra pessoa totalmente alheia a tal assunto.
6) Personalização
Já a personalização pode ser uma prática utilizada para otimizar ainda mais as promoções de um e-commerce tomando como base os dados de consumidores integrados a um sistema eletrônico automático. Com isso, o proprietário de um e-commerce pode direcionar as suas ações a pessoas selecionadas.
Um exemplo disso acontece no e-mail marketing, em que uma empresa de impermeabilização oferece descontos especiais para um antigo cliente no dia do aniversário dele. Tudo isso melhora de maneira saudável o relacionamento existente entre marca e consumidor.
Todas essas informações permitem que o consumidor passe por uma experiência de compra ainda mais agradável. Esse fato ocorre, pois, as lojas virtuais não exigem que uma pessoa abandone o conforte de sua casa para se locomover até um determinado local.
Além disso, no caso de lojas que se situam a grandes distâncias, como um estabelecimento que vende guarda corpo de vidro e alumínio, por exemplo, um e-commerce pode ser uma alternativa para que clientes potenciais evitem passar por trânsitos, engarrafamentos urbanos e estacionamentos apenas para verificar um produto que, muitas vezes, não é exatamente o que a pessoa está precisando.
Um e-commerce permite que os visitantes consultem informações como a descrição e o preço de um produto sem ter que se movimentar.
De um modo geral, é possível observar que o e-commerce é um modo de iniciar um negócio bastante fácil, sem riscos e com baixos custos, independentemente se o empreendedor já possui uma loja fixa ou não.
Portanto, caso um proprietário de um e-commerce selecione de maneira adequada os seus itens, utilizando estratégias de negócio apropriadas, o comércio eletrônico é capaz de alcançar um potencial massivo dentro da internet.
Nesse sentido, as lojas que possuem um e-commerce estão se colocando um passo a frente dos outros estabelecimentos, demonstrando uma capacidade de adaptação diante das mudanças tecnológicas do mundo.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
Conteúdos Relacionados com E-commerce
Como criar uma Descrição de Produtos em 7 Passos
Precificação no e-commerce: Como a sazonalidade pode influenciar nas vendas