A precificação de produtos na sua empresa é simples e eficiente?
Necessária para longevidade do seu empreendimento, este processo é nada menos que fazer uma análise profunda de formação de preços que faça a aliança de competitividade, atratividade e lucratividade.
Agora, tal processo pode se tornar eficiente e mais lucrativo para o seu negócio, venha comigo e saiba mais.
Qual a importância da precificação de produtos?
Antes mesmo de entrar em qualquer assunto sobre a eficiência, entender que a sua importância é o primeiro passo para dar atenção suficiente para o processo.
Processo?
Sim, precificação não é simplesmente colocar seu preço multiplicado por dois em um guardanapo e esperar ter lucro no final do mês.
Ter a gestão de preços competitivos significa se colocar no mercado para ganhar.
De maneira simplificada, o preço é a representação financeira da proposta de valor do seu produto.
Algo que engloba despesas, custos, margem de contribuição, concorrência, impostos, competitividade, etc.
Boa parte das empresas não faz esse processo de forma detalhada.
Seria a mesma coisa que acreditar na inspiração para formar preços corretos e esperar acertar o lucro no fim do mês.
Exemplifico de uma formação de preços errada
Para te mostrar o impacto de uma precificação ruim nos seus indicadores, vamos realizar um cálculo e mostrar como o seu capital de giro vai ficar.
Visualize, digamos que você venda 50 cadernos personalizados por mês e possua estes números.
Com um custo de R$ 65 reais e um preço de R$ 90 aplicado, vamos considerar:
- Tempo médio de pagamento ao fornecedor: 10 dias;
- Tempo médio de estoque: 5 dias;
- Prazo médio de recebimento das vendas: 15 dias;
Você tem uma margem de contribuição de em torno de 19%, porém há a necessidade de R$ 34,00 de capital de giro unitário.
Para cada produto vendido, será preciso provisionar R$ 34,00 em caixa.
Totalizando uma necessidade de R$1790 reais por mês.
Se você não sabe o valor real desse indicador, baixe agora a nossa calculadora de capital de giro.
No exemplo, consideramos taxa de cartões, impostos, custos fixos, etc…
Porém, estamos analisando somente capital de giro.
Logo, é importante ter precificação como processo para avaliar esses indicadores para tomadas de decisão.
O que é preciso na precificação?
Primeiro de tudo, devemos entender que ela faz parte da sua estratégia e precisa de vigilância total.
Como qualquer empresa que quer crescer, você deve ter seu planejamento estratégico com metas para serem batidas.
O Preço, como espelho da competitividade, do ato de custear despesas e de formar lucro, é peça importante nesse planejamento.
Para formar o preço de venda corretamente, considere:
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Custo
Agrega todos os pontos necessários para fabricação/aquisição de produtos, desde a matéria-prima, impostos, custos relacionados ao frete, mão de obra direta do produto, embalagem, brindes.
Mas lembre-se, precificação não vem de custo e sim do objetivo financeiro do negócio.
Caso tenha alguma dúvida em como calcular o custo do produto, baixe nossa planilha de formação de custos de produto e certifique-se que está com o custo correto!
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Impostos e Comissões
Os impostos da empresa, bem como as comissões que pagamos a vendedores, marketplaces e demais canais de venda, impactam diretamente em nossa precificação.
Uma vez que consomem parte do valor do preço de venda.
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Cartão de Crédito/Débito/Antecipação de Recebíveis
Além das comissões, é muito importante levar em consideração o quanto de taxa pagamos para as administradoras de cartão e métodos de pagamento.
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Concorrência
Por mais que o preço deva ser formado analisando a sua estrutura de custos e lucro desejado, é importante estar de olho na concorrência.
É preciso ter preços competitivos de forma a garantir suas vendas.
Hoje, graças a internet e aplicativos, todo cliente está o tempo todo fazendo pesquisa de onde pode encontrar uma melhor condição de venda ou um desconto mais interessante antes de fazer sua compra.
Como tornar o processo simplificado?
Há diferentes estratégias interessantes de precificação de produtos que merecem ser citadas.
A técnica de precificação muda conforme fatores como necessidade do negócio, sazonalidade, estoque, fatores climáticos, estação do ano, datas comemorativas, preços da concorrência, etc.
Para tornar mais simples seu entendimento, separamos algumas técnicas diferentes:
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Markup
Consiste na análise dos custos relacionados a produção, venda, atendimento, distribuição e publicidade de um produto acrescido da margem de lucro que se deseja obter.
É a mais simples técnica.
Alternativa para falta de conhecimento de gestão gerencial e representa um grande risco ao empresário, pois não necessariamente um produto com um markup de 2x representa 50% de lucro no fim da venda.
Muitas vezes é bem menos que isso, como vimos no exemplo acima.
Leia Também: Como calcular o markup
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Valor percebido
Em produtos e serviços inovadores, as vezes fica complicado estabelecer um preço competitivo.
Um exemplo são os aparelhos da Apple, que costumam ser mais altos que os praticados pelos concorrentes.
Mesmo com materiais semelhantes, o cliente acostumado a comprar da Apple enxerga mais valor em um smartphone ou tablet da fabricante do que em outros produtos.
E está disposto a pagar mais por isso, seja por praticidade, status, crença na cultura da empresa etc.
Nesse modelo de precificação de produtos, apelamos para precificar mediante ao preço que o cliente vê baseado no valor que agregamos no produto comercializado.
Quando um produto ou serviço atende as expectativas e necessidades do consumidor, ao satisfazê-lo é possível estabelecer um elo de confiança e uma maior valorização do preço de venda.
Existem diversas formas que o valor percebido pode impactar diretamente o preço de seu produto como: marca, atendimento, bom design, embalagem diferenciada.
Muitas vezes é arriscado pois não necessariamente seu cliente pode aceitar o preço fornecido sem antes sua marca ter a devida notoriedade para justificar o mesmo.
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Análise da Concorrência
Um modelo usado por muitos lojistas é a precificação baseada na concorrência.
Identificar o preço do concorrente e equiparar ou praticar um preço inferior.
De todas as práticas de precificação, é a mais arriscada – uma vez que você pode acabar vendendo produtos no prejuízo.
É muito importante, não só na análise de concorrência, mas no markup e valor percebido, aplicar o conceito da próxima técnica: a margem de contribuição.
Como calcular a margem de contribuição de um produto
Separamos margem de contribuição das demais técnicas usadas para destacar sua importância no processo como um todo.
Ela é a mais recomendada técnica para precificação de produtos.
A técnica determina o quanto “sobra”, dentro do custo de venda, após serem descontados custos e despesas variáveis.
A fórmula é simples:
Margem de contribuição = Valor de venda – Custos e Despesas variáveis
Os valores variáveis (impostos, comissões, taxas) se referem aos atributos da unidade.
Portanto, o lucro real da venda do produto.
Ganhe mais Flexibilidade e forme preços com a capacidade de alterar margem em períodos competitivos mas cobrindo custos ainda.
Essas alterações (para mais ou menos) chamamos de incrementos marginais.
Esperamos que tenha gostado do vídeo!
Agora visualize a seguinte situação: Uma empresa que comercializa um produto a um preço de venda de R$ 20, com custos e despesas variáveis de R$ 9.
Como saber a porcentagem e o valor da margem de contribuição?
- Preço de Venda Unitário = R$ 20,00
- (-) Custo Variável Unitário = R$ 9,00
- (=) Margem de Contribuição = R$ 11,00
- Índice da Margem de Contribuição: 55%
Havendo alguma dúvida, te convido a conhecer a nossa calculadora de preços.
Com essa ferramenta você conseguirá precificar os seus produtos com a visão da margem de lucro real das suas vendas!
Simplificando a precificação de produtos
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