Gestão financeira: o que são custos ocultos e como mapeá-los?

 


Atingir o máximo desempenho e alcançar os resultados planejados é o que todo empreendedor espera.

Mas nem sempre identificar custos e desperdícios é uma tarefa fácil. Em muitos casos, isso acaba impactando diretamente a produtividade e gerando uma rentabilidade insatisfatória, além de uma qualidade final indesejada do produto.

Os custos ocultos fazem parte do dia a dia de toda empresa.

Se você ficou curioso para saber o que são custos ocultos e qual o impacto na saúde financeira da sua empresa, acompanhe nosso post de hoje!

O que são custos ocultos?

Custos ocultos ou “invisíveis” são aqueles que estão presentes na empresa, porém, não são mensuráveis, ou seja, não fazem parte dos tradicionais sistemas de custeio.

Vale destacar: Que esses chamados custos “‘invisíveis” representam uma parcela significativa da capacidade de muitas empresas, entre 15% e 40%, que geralmente estão relacionados a falhas, retrabalhos ou mesmo problemas com produtos e serviços, como vendas, marketing, entre outros.

Apesar de não integrarem os relatórios contábeis, uma vez que não são medidos, seja pela dificuldade de identificação ou mesmo por serem difíceis de serem calculados, esses custos impactam diretamente o lucro do negócio e, consequentemente, interferem no alcance de melhores resultados.

 

Como os custos podem interferir na saúde financeira da empresa?

Diferentemente dos custos que são contabilizados e que podem ser facilmente identificáveis, os custos ocultos não podem ser identificados e, por isso, acabam não fazendo parte de nenhum tipo de planejamento ou não possuem estratégias de acompanhamento e controle.

Dessa forma, como não fazem parte dos planos da empresa, não estão inclusos em relatórios ou orçamentos, e muitos gestores acabam excluindo-os dos processos decisórios, uma vez que são de difícil identificação, mensuração e registro.

Isso afeta significativamente o desempenho organizacional e, consequentemente reduz a lucratividade e impacta no fluxo de caixa.

É de extrema importância que gestores consigam diagnosticar esses custos ocultos e possam aplicar medidas para reduzi-los ou mesmo eliminá-los do dia a dia. Aqui, entra a necessidade de mudanças comportamentais e de um treinamento com todos os colaboradores referentes aos impactos dos custos ocultos nos resultados da empresa.

Entre os custos ocultos, podemos destacar:

 

1. Custos de excesso de produção

Este tipo de custo oculto está relacionado à empresa produzir mais do que irá vender, gerando produtos “encalhados” em estoque devido à baixa rotatividade.

Tal problema é associado, muitas vezes, à falta de planejamento de vendas, de produção ou mesmo de querer produzir mais esperando uma maior demanda futura (sem levar em consideração qualquer tipo de estimativa e planejamento).

O problema do excesso de produção está na geração de outros desperdícios, como produtos parados em estoque, matéria-prima não aproveitada para produzir outros produtos e que, eventualmente, teriam mais vendas.

Leia também: O que é giro de estoque?

 

2. Custos de defeitos

Apesar de todo empreendedor saber que eles existem, identificá-los ou mesmo mensurálos é um verdadeiro desafio. Em geral, eles existem pelo fato do processo não ter sido elaborado corretamente.

Entre eles, podemos citar os materiais inutilizados ou irrecuperáveis, o retrabalho e o tempo utilizado, além do tempo das máquinas que poderia ser utilizado na elaboração de outros produtos.

Um bom exemplo aqui é o caso dos produtos que apresentam defeitos, visto que o processo de devolução gera para a empresa despesas de repostagem, substituição de um novo produto, materiais,  e demanda tempo.

Eliminar erros ou mesmo falhas é a melhor forma de evitar esse tipo de custo oculto.

Planilha de Controle Finacneiro

 

3. Custos de transporte e posicionamento interno

Um dos custos ocultos mais comuns no dia a dia de empresas é a movimentação desnecessária de material, tempo, esforço e dinheiro, o que acaba implicando na qualidade do produto final.

Ficar transportando materiais de um lugar para outro e reposicionando-os constantemente pode causar prejuízos. O ideal é que as mercadorias que são mais vendidas sejam colocadas mais próximas da entrada, podendo ser melhor administradas.

Além disso, é importante redirecionar a disposição das máquinas e dos funcionários para evitar que produtos circulem desnecessariamente.

O que achou do nosso post? Quer saber mais sobre o universo empresarial?

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